terça-feira, 8 de julho de 2008

Renato Russo vive!!!
Monólogo musical que homenageia vida e obra de Renato Russo
chega a Curitiba na próxima sexta-feira
após ter sido visto por mais de 80 mil pessoas ao redor do país

Após quase 300 apresentações, feitas em mais de 20 cidades brasileiras, em um período de um ano e nove meses, chega a Curitiba, na próxima sexta-feira, o espetáculo teatral Renato Russo, musical que resgata os principais momentos da trajetória do cantor e líder de uma das mais importantes bandas de rock já surgidas no país, a Legião Urbana.

Concebida com o intuito de homenagear os dez anos de morte do músico, vítima de complicações causadas pelo vírus da aids em outubro de 1996, a montagem é uma iniciativa de Bruce Gomlevsky, ator que encarna Renato Russo à quase perfeição. Prova disso é o êxito que o musical-biografia vem obtendo por onde passa.

Desde sua estréia, em dezembro de 2006, o espetáculo já foi visto por mais de 80 mil pessoas, além de ter recebido indicações aos principais prêmios de dramaturgia do país, incluindo o Shell, concedido a Mauro Mendonça Filho pela direção da peça: “Eu nunca havia feito um trabalho que causasse tanta emoção nas pessoas. É impressionante como a platéia canta todas as canções do início ao fim do espetáculo, não importa a cidade onde as apresentações estejam acontecendo”, revela Gomlevsky.

Construída a seis mãos – por Bruce, Daniela e Mauro –, durante os ensaios, a peça passa longe do formato padrão de biografia. Os momentos mais marcantes da vida do músico estão presentes no espetáculo: a adolescência punk no final dos anos 1970; o auge da Legião Urbana; e a descoberta da doença que viria a causar sua morte. Mas tudo é conduzido de maneira não-linear, a partir de 22 canções, tocadas pela banda Arte Profana – única formação cover de Legião Urbana cujo trabalho sempre foi aprovado por Dado Villa-Lobos – e cantadas pelo próprio Bruce, que, para o papel, conta com o apoio de uma preparadora física e de uma fonoaudióloga. “Na verdade, o espetáculo é um grande musical. As canções conduzem a dramaturgia da peça, que não acontece de forma cronólogica. É uma biografia não-careta”, define o protagonista.

Teatro Fernanda Montenegro – Shopping Novo Batel (R Ce. Dulcídio, 517)
Texto de Mauro Mendonça Filho e Bruce Gomlevski
Dramaturgia e pesquisa de Daniela Pereira de Carvalho
Participação da banda Arte Profana
Dias 11 e 12, às 21 horas; e dia 13, às 19 horas
Ingressos a R$ 15 e R$ 7,50 (estudantes, idosos e clientes do Banco do Brasil)
Mais informações pelo telefone (41) 3224-4986.

8 comentários:

Anônimo disse...

Franz Kafka...sabe que de todas formas de expressão de arte a única que nunca fui em minha vida e o teatro.
Legião Urbana e tantas outras bandas marcaram época no cenário do rock brasileiro...de certa forma acho meio palhaaaa os dias atuais nesse sentido em relação ao rock brasileiro no sentido de bandas como Legião Urbana, Engenheiros do Havai, Plebe Rude, Capital Inicial, Inocentes, Rádio Táxi, Blitz, Magazine entre outras tantassss, certo que os tempos são outros e dificuldades idem + acho que perdemos um pouco de atitude.
Até +

Anne Elise Previdi (Galadriel) disse...

Oi, Fábio...

Poxa, nem fale...depois dos anos 80 o rock nacional nunca mais foi o mesmo...falta a ideologia que havia naquela época...

O que temos de bom hj que é um pouco mais recente é "Pato Fu e Pitty"...no mais, mais nada...

Beijos...

Unknown disse...

OISS que "super salad" esta dica. Vamos sim. hj, 11 jul.
afinal nada eh para sempre " o sempre sempre acaba" - vento no litoral - bijos e ateh mais.
W.

Anônimo disse...

Franz Kafka...e antes existia um interesse evidente por parte dos artistas em mudar o andar desse pais, hj isso e praticamente uma raridade se existir...risossssss!

Anne Elise Previdi (Galadriel) disse...

Putz...e eu não pude assistir...
Ingressos esgotados para todas as apresentações...

Sacanagem!!!

Wladimir Dotaf disse...

Gente, "peraí", Renato Russo não era tudo isso que pensam. Sou estudioso do Rock de Brasilia desde 1985. Após o Aborto Elétrico, ele assumiu a forma do "Trovador Solitário". Tanto ele, o Renato, quanto o Dinho Ouro Preto(Capital Inicial) foram apenas meros coadjuvantes do cenário musical de Brasilia. As Maiores Bandas eram a Plebe Rude e a Escola de Escândalos. Vamos abrir aqui em parêntese para o Detrito Federal, a melhor Banda Punk dos Anos 80, hoje considerada uma banda traidora dos ideais Punks pela Galera da Colina. Mesmo assim ... valeu Renato Russo! Mas, valeu ainda mais Plebe Rude! A melhor Banda de Brasilia!

Anne Elise Previdi (Galadriel) disse...

Oi, Wladi...

Pelo texto da postagem original e pelos comentários colocados aqui, ninguém falou que Legião (ou Renato Russo) foi a melhor banda de Brasília.
O próprio contexto histórico da época (a luta ideológica) levantou muitas bandas importantes (como as já citadas).
E, é indiscutível, que a Legião estava entre elas e teve (como tem até hoje) um importante papel.
O que é "maior" ou "menor" depende da referencia pessoal de cada um...

Super beijos..

Wladimir Dotaf disse...

O Rock nacional não se resume aos anos 80. Quem acha isso são as pessoas quem eram acostumados a assistir o programa do "Chacrinha". Vejam a formação da PLEBE RUDE! Hoje, cara, as coisas mudaram, tudo mudou! Porra, quem acha "palha" a Legião e a Plebe, simplesmente não conhece a história das Bandas brasileiras. Em Junho sai o DVD da Plebe! Confiram!