quinta-feira, 26 de março de 2009

Juramento das Amazonas Livres

"Deste dia em diante renuncio ao direito de casar, a não ser como companheira livre. Nenhum homem me prenderá "di catenas" e não habitarei a casa de nenhum homem como uma barragana.

Juro que estou disposta a me defender pela força se for atacada pela força e que não recorrerei a nenhum homem em busca de proteção.

Deste dia em diante juro que nunca mais serei conhecida pelo nome de qualquer homem, seja ele pai, guardião, amante ou marido, mas apenas e exclusivamente como filha de minha mãe.

Deste dia em diante juro que não terei filho de nenhum homem a não ser por meu próprio prazer e no meu tempo e opção; não terei filho de qualquer homem por casa ou herança, clã ou linhagem, orgulho ou posteridade; juro que somente eu determinarei a criação de qualquer filho que gerar, sem consideração pelo lugar, posição ou orgulho de qualquer homem.

Deste dia em diante renuncio a fidelidade a qualquer família, clã ou casa, guardião ou suserano, presto o juramento de que só devo fidelidade as leis da terra como uma cidadã livre deve fazer; ao reino; a coroa e aos Deuses.

Não apelarei a qualquer homem por proteção, apoio ou socorro; deverei fidelidade a minha mãe-de-juramento, as minhas irmãs na Guilda e ao meu empregador durante a duração de meu contrato.

Juro também que todas as associadas da Guilda das Amazonas Livres serão para mim, cada uma e todas, como minha mãe, minha irmã ou minha filha, nascida do mesmo sangue, e nenhuma mulher ligada por juramento a Guilda apelará a mim em vão.

Deste momento em diante juro obedecer a todas as leis da Guilda das Amazonas Livres e a qualquer ordem legitima de minha mãe-de-juramento, as associadas da Guilda ou meu líder eleito durante a duração de meu contrato. E se trair qualquer segredo da Guilda ou quebrar meu juramento, hei de me submeter às Mães da Guilda para a disciplina que escolherem; e se eu falhar, que se vire contra mim à mão de cada mulher, que elas me abatam como um animal e entreguem meu corpo sem sepultura à decomposição e minha alma à mercê das Deusas."
...
Texto extraído do livro "A Casa de Thendara"

Em "A Casa de Thendara", romance de ficção científica pertencente à "Série Darkover", a autora Marion Zimmer Bradley (de "As Brumas de Avalon") discute sobre o papel das mulheres em qualquer mundo: passado, presente ou futuro. Choque de duas culturas, uma de ostensivo predomínio masculino, outra aparentemente igualitária, contrapõe-se com os problemas humanos de duas mulheres.

terça-feira, 24 de março de 2009

Indicação de leitura:
"A Menina Que Roubava Livros"

"Quando a Morte nos conta uma história,
temos que parar para ouví-la."

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria , de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há percorreu por mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times.

Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta.

Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.

Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Gatas Extraordinárias
Simone e ZD
Composição: Caetano Veloso

"O amor me pegou
Eu não descanso enquanto não pegar
Aquela criatura

Saio na noite à procura
O batidão do meu coração na pista escura
Se pego ui me entrego e fui
Será que ela quererá será que ela quer
Será que meu sonho influi
Será que meu plano é bom
Será que é no tom
Será que ele se conclui
E as gatas extraordinárias que
Andam nos meios onde ela flui
Será que ela evolui
Será que ela evolui
E se ela evoluir será que isso me inclui

Tenho que pegar tenho que pegar
Tenho que pegar essa critura
O amor me pegou
Tenho que pegar tenho que pegar
Tenho que pegar tenho que pegar
Tenho que pegar tenho que pegar..."

domingo, 15 de março de 2009

"Onde você anda
Onde está você
Toda vez que saio
Me preparo pra talvez te ver

O que eu faço
O que posso fazer?
Não é fácil
Não é fácil..."

Trecho de "Não é Fácil"
Composição: Marisa Monte/Arnaldo Antunes/Carlinhos Brown

quinta-feira, 12 de março de 2009

Making Of do video clipe "Meu Mundo"

Banda Mixtape

Acesse: http://vimeo.com/tvmixtape

terça-feira, 10 de março de 2009

Grande lançamento Mixtape

Making Of Oficial do video clipe "Meu Mundo"


Aguardem!!!

sábado, 7 de março de 2009

Vídeo: "Sozinho na Cidade"


Música da trilha sonora do filme "O Signo da Cidade"
Voz: Caetano Veloso
Letra: Bruna Lombardi