terça-feira, 24 de março de 2009

Indicação de leitura:
"A Menina Que Roubava Livros"

"Quando a Morte nos conta uma história,
temos que parar para ouví-la."

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria , de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há percorreu por mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times.

Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta.

Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.

Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

3 comentários:

Anônimo disse...

Franz Kafka...o tema da morte recorrente dentro da literatura sempre chamou-me á atenção.
Esse lançe descrito no inicio de ouvir á morte quando ela quer contar uma história e bem interessante...creio que em algumas situações do dia a dia, isso se manifeste na vida pessoal de cada um, algumas vezes isso fica perceptivel a quem tem + sensibilidade para tais coisas, outras vezes ñ., bonita capa também!
Até +

Guga Pitanga disse...

Eu achei esse livro MTO legal!
Bjão
Gus
http://tchubaduba.blogspot.com/

Anônimo disse...

Não sou "anonima", só entrei assim porque foi o unico jeito de entrar e deixar uma mensagem.
Meu nome é Raquel e gostaria de dizer que estou lendo esse livro agora. Quando vou terminar, não sei, pois demoro por não ter muito tempo e quando tenho estou tão cansada q acabo dormindo. Estou na parte q ela fica na sala com o pai e o judeu conversando e contando historias as escondidas na calada da noite. Uma curiosidade, esse livro e todos q leio, fica no banheiro, pois é a unica hora q consigo me concentrar e ler um pouco, isso é quando dá.
Bjs e parabéns pelo seu blog. Achei por um acaso, procurando imagens de Anita Malfatti no google, pra preparar aulas. Bjs e de novo parabéns!!!!!
Raquel...