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sábado, 28 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

(Composição: Pitty)
"E um dia se atreveu a olhar pro alto
Tinha um céu mas não era azul
No cansaço de tentar, quis desistir
Se é coragem eu não sei
Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência
E um dia desistiu, quis terminar
Só mais um gole, duas linhas horizontais
Sem a menor pressa, calculadamente
Depois do erro, a redenção..."
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Exposição "OSGEMEOS" - Vertigem
Prorrogada até 01/03/09
Pinturas de tons fortes e coloridos, cenas fantásticas, extraídas de sonhos e da realidade cotidiana, e os recorrentes personagens vermelhos e amarelos, que aparecem em instrumentos e caixas de som, são algumas características marcantes da produção contemporânea dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo, hoje com 34 anos. Eles formam a dupla OSGEMEOS, que, em maio, pintou a fachada de um castelo na Escócia e teve trabalhos expostos na famosa Tate Modern, de Londres, e na conceituada Deitch Gallery, de Nova York.
Gêmeos idênticos, a maior parte das obras dos irmãos é realizada sem um planejamento prévio. “Normalmente não combinamos, vamos fazendo. A gente ta sempre desenhando em papel. Com o papelzinho na mão, passamos para a tela, para o mural.” Na poética da produção da dupla está o cotidiano simples, o amor, as viagens, as pescarias com o avô, os relacionamentos, as fugas e as contradições “na busca de novos caminhos”. “Fazemos uma crítica social e política. Em outras situações criamos um mundo paralelo, fantástico, lúdico, para poder sobreviver.”
Pela primeira vez em Curitiba, a dupla apresenta nove obras inéditas. São seis grandes painéis, todos com mais de 1,5 metro, duas esculturas e a instalação interativa “Os Músicos”. OSGEMEOS trabalharam nos últimos cinco meses na elaboração das obras.
Um dos grandes destaques é a escultura móvel, ainda sem título, que tem como suporte o chassi de um fusca, com cabeça e mãos. “Quando fazemos uma obra esperamos que ela nos fale o nome”, afirma Gustavo. A cabeça possui movimento mecânico dos olhos e da boca. Após o término da mostra, as mãos também deverão ganhar movimentos de articulação. Futuramente, os artistas pretendem utilizar a escultura em exibições em ruas e praças públicas.
Outro destaque é a instalação “Os Músicos”, composta de 30 caixas de som, megafone, guitarra, baixo, violão e bateria, todos pintados com os personagens vermelhos e amarelos. “Mesmo que não saibam tocar, queremos que as pessoas toquem, se expressem. As caixas devem ser como um porta-voz do visitante.” Para completar a cenografia da mostra, a dupla OSGEMEOS assina a pintura-mural, realizada durante a montagem, na parede externa da sala de exposição.
Ainda, a exposição trás uma caixa de "boca para baixo", pendurada no teto. O que há dentro da caixa??? Uma grande surpresa... O expectador pode entrar por baixo dela e interagir com a abra.