sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Cinema Nacional
Estréia Imperdível!!!

"A Suprema Felicidade"

A superprodução A Suprema Felicidade,
primeiro filme de Arnaldo Jabor em quase 20 anos,
é uma obra muito pessoal sobre a memória.

Há um paradoxo em A Suprema Felicidade, responsável por grande parte de seu encanto. Na superfície, o filme, que estreia hoje em 170 salas do país, tem toda a pinta de superprodução de época, com uma reconstituição primorosa do Rio de Janeiro entre as décadas de 40 e 50. Mas, lá no fundo, o primeiro longa-metragem do cineasta carioca Arnaldo Jabor em quase duas décadas não pretende ser épico ou grandioso: é, em sua essência, uma obra intimista e profundamente pessoal, um mergulho nas memórias de infância, adolescência e primeira juventude do cineasta. Assim como Federico Fellini fez em Amarcord.

Narrado sem linearidade, mas dentro de uma coerência digna de um grande romance de formação, A Suprema Felicidade é um filme mágico, envolvente, ainda que imperfeito nos exageros inevitáveis da autoria levada às últimas consequências. Exige do espectador o esforço de mergulhar na subjetividade de Jabor, que fala de amor, Deus, família, sexualidade e finitude dentro de uma proposta estética que permite devaneios, interlúdios musicais fantasiosos, dubiedades, neblina, sombras e sonhos.

Gênero: Drama, Cinema nacional

Diretor: Arnaldo Jabor

Roteirista (s): Arnaldo Jabor e Ananda Rubinstein

Produzido por: Arnaldo Jabor, Francisco Ramalho Jr. e Marcelo Torres

Elenco: Maria Flor, Ary Fontoura, Mariana Lima, Caio Manhente, Elke Maravilha, Marco Nanini, Dan Stulbach, Maria Luísa Mendonça e Jayme Matarazzo, entre outros

Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 16 anos

Duração: 125 minutos
Confira os horários dos cinemas:


Fonte: Gazeta do Povo On Line - Edição de 29/10/10

Nenhum comentário: