sábado, 28 de junho de 2008

Para Gustavo "Pitango"

Sorte
Bruna Lombardi
Texto integrante do filme "O Signo da Cidade"

"Se aquela estrela
vela por nós
será que escuta
minha voz?

E me ajuda
a atravessar
a noite escura
que vai passar

Pode estar escrito
em algum lugar
ou a gente escreve
ao caminhar...

Onde estiver
olhe para o céu
essa estrela
vai guiar
onde ... você for

Seja o que for
e tiver que ser
olhe pro céu
pra agradecer

Pode estar escrito
em algum lugar
ou a gente escreve
ao caminhar..."

sexta-feira, 27 de junho de 2008

"Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!

...Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?..."

Trechos de "Esquadros"
Adriana Calcanhotto
Composição: Belchior

terça-feira, 24 de junho de 2008


"Odeio que me roubem a solidão
sem verdadeiramente me oferecer companhia."

(Arthur Schopenhauer)

sábado, 14 de junho de 2008

A Grife curitibana Vira o Disco traz uma moda inspirada em filmes e bandas.
Roupas de excelente qualidade, perfeitas para quem tem estilo.


Jaquetinhas

Radiohead Rock









A Fantástica Fábrica de Chocolates













Laranja Mecânica











Harry Potter




Baby Look´s


ET









Tudo Sobre Mi Madre









Hithcock





Camisas e Calças














Acessórios

Alça para instrumento musical

Vendas para todo o Brasil pelo site:
Em Curitiba, também na Loja Nonsense (Shopping Estação)

Boas compras!!!

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Música de qualidade

"No Vai e vem do Metrô", com Raquel Martins
Texto integrante da Revista Interativa Borage (UOL),
edição nº 55 de junho de 2008
Por Laura Campanér: laura.campaner@bol.com.br

Muito balanço, numa pulsação forte que envolve o ouvinte, faz do som da cantora e compositora carioca Raquel Martins, um convite à descontração. Estreando em disco, Raquel se rende aos ares de Sampa em música e vida. "No vai e vem do metrô" é swing carioca com tema tipicamente paulista.

A faixa título "No vai e vem do metrô", com letra e música de Raquel Martins e abrindo o disco, faz um passeio bem humorado pelas estações do metrô paulistano, ao estilo Jorge Ben Jor.
O disco mostra um leque variado de temas em suas 14 faixas, compondo um trabalho não só de apresentação da cantora, mas de espaço para discutir desencontros, amor e natureza.

Este último muito bem desenvolvido em "Andorinha Azul" (Raquel Martins/Bia Clemente), que nos faz recordar alguns compositores como Fátima Guedes e Luli & Lucina, que tão bem descreveram cenas da paisagem bucólica em suas músicas. "Andorinha Azul" parece uma pintura cuidadosamente desenhada com som, fazendo com que o ouvinte não perca nenhum detalhe do colorido descrito na letra.

Aliás, além de instrumentista, cantora e compositora, Raquel Martins também acumula o domínio das artes plásticas. A própria artista assina a ilustração de capa de seu disco.
Raquel Martins deixou os versos bem talhados da poetisa Bia Clemente, sua parceira em diversas faixas, fluírem livremente em sua música. Envolvendo as palavras, num trabalho de artesã, sua musicalidade jorrou com vigor e registrou um ritmo pessoal que ultrapassou sentimentos e rimas.

"No vai e vem do metrô" traz a jovialidade da artista e uma amostra de todos os caminhos que ela pode trilhar, porque ela tem ritmos como samba-soul, côco e funk. É um balanço legítimo que se ressalta como principal característica da compositora.

O cd pode ser adquirido na "Livraria da Vila"
(Rua Fradique Coutinho 915 - Vila Madalena - SP)
Ou, envie um e-mail: biasaxs@yahoo.com.br

Para maiores informações, acesse:

Acesse a "myspace" e ouça algumas músicas do cd, na íntegra:

terça-feira, 10 de junho de 2008

Para "Franz Kafka"
("Fábio das Virgens")

Sozinho na Cidade
Bruna Lombardi
Texto integrante do filme "O Signo da Cidade"

Pra onde ela foi a cidade que eu tinha
e tudo o que era meu...

Eu tinha o chão, tinha o céu e agora
nem sei o que aconteceu.

Você foi embora e a rua vazia
a casa vazia doeu...
ainda queria dizer tanta coisa,
mas não deu...

Pra onde foi tudo o que eu tinha
pra onde você foi
e eu
vou pra onde?

Aonde a gente se esconde
do que aconteceu...
ainda queria dizer tanta coisa
mas não deu...

Nessa cidade tão cheia de gente
ninguém sabe o que você sente
ninguém quer saber de ninguém...

Assista o vídeo:

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sem dúvida,
um dos melhores filmes nacionais de todos os tempos...


Com direção de Carlos Alberto Riccelli e roteiro de Bruna Lombardi, O Signo da Cidade é o segundo longa metragem da Pulsar, produtora que realizou documentários, reportagens e o programa de entrevistas Gente de Expressão, antes de estrear no cinema com a comédia dramática Stress, Orgasms and Salvation, filmada em Los Angeles e a ser lançada em 2008.

Em O Signo da Cidade, tramas múltiplas enredam personagens urbanos numa teia de encontros, desencontros e descobertas.
Por trás de cada janela da gigantesca São Paulo, há alguém que se pergunta quem é e para onde está indo. Por todos os lados, destinos batem à porta da astróloga Teca: no programa de rádio, onde tenta orientar ouvintes anônimos; no consultório, onde lê o tarô para clientes aflitos; e na própria vida, com uma separação recente, a doença de um pai que mal conhece e a chegada de um possível novo romance.

Enquanto histórias humanas que parecem desconectadas se enredam numa engenhosa teia, entre acasos, encontros inesperados e coincidências, os personagens de O Signo da Cidade vão descobrir o possível antídoto para a solidão e que reescrever o destino não é de todo impossível.

Título original: O Signo da Cidade (Brasil/2008)
Direção: Carlos Alberto Riccelli
Elenco: Bruna Lombardi, Juca de Oliveira, Eva Wilma e Denise Fraga
Gênero: drama
Tempo de duração: 95 minutos
Censura: 16 anos


Poema do Sombra
Bruna Lombardi
Texto integrante do filme "O Signo da Cidade"

"Se perdem gestos,
cartas de amor, malas, parentes.
Se perdem vozes,
cidades, países, amigos.
Romances perdidos,
objetos perdidos, histórias se perdem.
Se perde o que fomos e o que queríamos ser.
Se perde o momento.
Mas não existe perda,
existe movimento..."

terça-feira, 3 de junho de 2008

Curitibocas:
Diálogos Urbanos
Os curitibanos poderão conhecer um pouco mais sobre a vida de "personalidades" paranaenses que costumamos esbarrar por aí, como Oil Man ou Borboleta 13.

Mitos populares como estes e outros mais desconhecidos estão no livro "Curitibocas - Diálogos Urbanos", dos estudantes de comunicação social João Varella e Cecilia Arbolave. Todas as conversas são costuradas com a história fictícia de Darcy. Ele é um enigmático protagonista de nome ambíguo que chega pela rodoviária de Curitiba e deveria seguir viagem em seu ônibus, mas desce por acidente. "No primeiro capítulo, Darcy se perde pela cidade e esbarra em Ivo Rodrigues (líder da banda Blindagem)", relata João.

O músico Plá, a artista plástica Efigênia "Rainha do Papel de Bala" Rolim, o maratonista Paulo Cezar dos Santos Rodrigues também estão entre os entrevistados. "Eles expõem a biografia, conversam sobre a cidade e todos os assuntos cotidianos que se possa imaginar, com uma boa dose de profundidade".

Mesmo com o evidente apelo local, os autores afirmam que o livro vai além das fronteiras da cidade. Isso pode ser constatado no blog do projeto, que recebe visitas de todo o país. Desde abril deste ano, os autores postam por lá vídeos, áudios, trechos das entrevistas e várias questões relacionadas com a publicação, como forma de saber se estavam no caminmho certo. "Nunca fizemos isso e somos contra aquela idéia do escritor em um quarto escuro", diz Varela.
Oil Man










Efigênia ("Rainha do Papel"), "Plá" e "Borboleta 13"